Como a operação mais letal da história do Rio de Janeiro pode fortalecer ainda mais a direita, sobretudo o PL.
Nesta semana Eduardo Paes, trocou farpas com o deputado Glauber Braga pelo X em virtude do atual prefeito do Rio de Janeiro estar com planos de se mudar de partido indo agora para o PL dos Bolsonaro. Curral este que neste momento governa o estado. Seria uma homogeneidade no maior polo cultural e político tradicional do Brasil. Uma vitória que não deixaria muitos obstáculos para a chegada, ou volta à presidência da República com ou sem algum Bolsonaro.
| Cerca de 80 pessoas morreram hoje na operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro. (Imagem: Internet | Edição: Carlos Santana) |
Em Brasilia deputados da oposição celebraram o ocorrido a ignorar totalmente a magnitide da operação que abalou a cidade que desde manhã não parece tão maravilhosa assim. O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski disse que o governador do RJ deveria jogar a toalha caso precise de auxílio do Governo Federal para contornar a crise. O governador fluminense Claudio Castro, em coletiva jogou a responsabilidade para a dramaticidade da operação no Governo Lula, mesmo que não tenha sido nominal. O Ministro falou diretamente da Assembleia Legislativa do Ceará informando que para o governo federal agir precisa da LDO. O governador por sua vez não quer perder o comando, os holofotes e os louros políticos sobre a carnificina patrocinada pelo Palácio da Guanabara hoje.
Não haveria de ser surpreendente de que assim como no condomínio que já morou ex-presidente em área nobre, haver o envolvimento de personalidades da mais alta estirpe, moradores do Leblon, Ipanema e Copacabana. Seria com a mesma incursão policial alguma batida feita contra a gente mais maravilhosa ainda do que a cidade?
O governo do presidente Lula já está se movimentando para uma resposta pragmática e sobretudo prática quanto ao ocorrido hoje. Basta saber se o que Lula for fazer estará combinado com a esquerda que não irá perdoar caso o Planalto ceda e capitalize nesta crise um posicionamento que será irreversível considerando o bom momento de popularidade do governo. O que vale mais a pena perder?
Comentários
Postar um comentário